Imagine uma época em que os livros configurem uma ameaça ao sistema, uma sociedade onde eles são proibidos. Para exterminá-los, basta chamar os bombeiros - profissionais que outrora se dedicavam à extinção de incêndios, mas que agora são os responsáveis pela manutenção da ordem, queimando publicações e impedindo que o conhecimento se dissemine como praga. Para coroar a alienação em que vive essa nova sociedade, as casa são dotadas de televisores que ocupam paredes inteiras de cômodos, e exibem "famílias" com as quais se pode dialogar, como se estas fossem de fatos reais.
Este é o cenário em que vive Guy Montag, bombeiro que atravessa série crise ideológica. Sua esposa passa o dia entretida com seus "parentes televisivos", enquanto ele trabalha arduamente. Sua vida vazia é transformada quando ele conhece a vizinha Clarisse, uma adolescente que reflete sobre o mundo à sua volta e que o instiga a fazer o …
Imagine uma época em que os livros configurem uma ameaça ao sistema, uma sociedade onde eles são proibidos. Para exterminá-los, basta chamar os bombeiros - profissionais que outrora se dedicavam à extinção de incêndios, mas que agora são os responsáveis pela manutenção da ordem, queimando publicações e impedindo que o conhecimento se dissemine como praga. Para coroar a alienação em que vive essa nova sociedade, as casa são dotadas de televisores que ocupam paredes inteiras de cômodos, e exibem "famílias" com as quais se pode dialogar, como se estas fossem de fatos reais.
Este é o cenário em que vive Guy Montag, bombeiro que atravessa série crise ideológica. Sua esposa passa o dia entretida com seus "parentes televisivos", enquanto ele trabalha arduamente. Sua vida vazia é transformada quando ele conhece a vizinha Clarisse, uma adolescente que reflete sobre o mundo à sua volta e que o instiga a fazer o mesmo. O sumiço misterioso de Clarisse leva Montag a se rebelar contra a política estabelecida, e ele passa a esconder livros em sua própria casa. Denunciado por sua ousadia, é obrigado a mudar de tática e a buscar aliados na luta pela preservação do pensamento e da memória.
as distopias costumam ser associadas com um governo totalitário controlando uma massa de pessoas.
o que me interessa mais nesse livro é a construção de uma opressão por parte do próprio povo: o desinteresse por buscar conhecimento, que surge das mídias de massa, torna-os ignorantes.
o final da história é particularmente emocionante.
I had read this book a long time ago and remembered it as a difficult read - my english was not quite on the same level as it is today.
When re-reading it now i was blown away. An amazing story paired with wonderful storytelling. After reading "boring" contemporary novels this was delightfully refreshing
É uma distopia clássica, li há muito tempo mas lembro de não ter achado tão envolvente quanto as primas mais famosas (1984 e Admirável Mundo Novo). Recomendo o conto "Bright Phoenix" que inspirou o livro (é curtinho e achei melhor que o livro).
Una novela infantiloide. Y no me refiero a los personajes, que viven en un sistema que los quiere idiotizados, me refiero a la forma en la que está escrita, parece un libro dirigido a niños o a gente de derecha (que ya sabemos que no le da la cabeza para mucho). Si quieres una buena distopía: 1984.
This book was on my list of 'important books I somehow did not read before now'. It is such a cultural reference point that one assumes everyone has read it, but I suspect that although most people understand the title (the point at which books burn), they may be like me and have not bothered to actually pick it up.
It is reminiscent of Atwood's 'Handmaid's Tale', and falls into that category of 'futurology' that edges on Sci-Fi because by necessity it must speculate about how the future will work, but is really a different genre. Like Atwood's work, It is more concerned with how society may work in future, rather than how machines will work. That said, it is astonishingly prescient when the book does speculate, for instance the mechanical hound and the interactive entertainment screens.
As it is a novel depicting dystopia, one naturally wishes to locate it …
This book was on my list of 'important books I somehow did not read before now'. It is such a cultural reference point that one assumes everyone has read it, but I suspect that although most people understand the title (the point at which books burn), they may be like me and have not bothered to actually pick it up.
It is reminiscent of Atwood's 'Handmaid's Tale', and falls into that category of 'futurology' that edges on Sci-Fi because by necessity it must speculate about how the future will work, but is really a different genre. Like Atwood's work, It is more concerned with how society may work in future, rather than how machines will work. That said, it is astonishingly prescient when the book does speculate, for instance the mechanical hound and the interactive entertainment screens.
As it is a novel depicting dystopia, one naturally wishes to locate it in the 1984-BNW continuum. Orwell’s 1984 suggests we will be destroyed by what we fear, whereas Huxley’s Brave New World proposes that we will be imprisoned by what we love. Bradbury’s book veers towards Huxley, in so far as society is kept quiescent by consumerism and entertainment, whilst it is also kept in a cage of enforced (and heavily policed) ignorance.
It is a short book, a gripping read, and well worth making the effort. As a warning about the dangers to society of indulging ignorance and celebrating bland superficiality, It is still fresh and relevant.